Ainda canto baixinho
e te sopro no ouvido
um implicante zumbido.
Ainda danço até cair
e fico até sair
com a minha mão sobre a tua.
Ainda me deito na erva
e me riu sozinho da perda
de cinco ou seis sentidos.
Ainda há unicórnios
no meu jardim
e anões e gigantes
e coisas assim.
Ainda sou eu que peço
que anseies o meu regresso
e me dês palavras meigas
próprias do teu ser.
Ainda sou eu a fazer piadas
com a guitarra em dó
e a querer voar com fadas
alérgicas ao pó.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
AS COISAS QUE ME LEMBRAM DE TI
Salta pensamento e voa
foge quando o tento parar
nao alcanço, nao possuo
as coisas que me rodeiam,
as coisas que me pertencem
são flores que me caem das mãos
sem que ninguém as queira apanhar,
inúmeras lembranças depositadas no ar...
no suspenso...
no chão.
Mas tudo o que é belo
está lá, nas minhas coisas
ali, nas nossas coisas
em cima da cama
em cima da mesa,
como pegadas nossas
que ninguém sabe desvendar.
foge quando o tento parar
nao alcanço, nao possuo
as coisas que me rodeiam,
as coisas que me pertencem
são flores que me caem das mãos
sem que ninguém as queira apanhar,
inúmeras lembranças depositadas no ar...
no suspenso...
no chão.
Mas tudo o que é belo
está lá, nas minhas coisas
ali, nas nossas coisas
em cima da cama
em cima da mesa,
como pegadas nossas
que ninguém sabe desvendar.
domingo, 10 de maio de 2009
www.perifericalizar.com
Como tornar periférico em três passos?
Como pegar numa víscera nobre
E colocá-la num sítio distante da função?
Partir deste exemplo pobre:
Como ignorar um coração?
Primeiro.
Mestre andré tinha um tamborzinho.
Não consta que o pioneiro
Da famosa loja do minho
Tivesse víscera alguma
Onde armazenasse carinho.
Segundo.
O homem de lata
Mesmo sem um coração,
Com uma facilidade nata
Enfardaria o cobarde Leão.
Terceiro.
Não é repugnante
que seja o coração de PORCO
o orgão mais semelhante
ao homónimo do nosso corpo?
Conclusão.
Se não vencer o corpo p'la razão
posso sempre cortar um braço.
E não podendo dar-te a mão
vencê-lo-ei p'lo cansaço!
Como pegar numa víscera nobre
E colocá-la num sítio distante da função?
Partir deste exemplo pobre:
Como ignorar um coração?
Primeiro.
Mestre andré tinha um tamborzinho.
Não consta que o pioneiro
Da famosa loja do minho
Tivesse víscera alguma
Onde armazenasse carinho.
Segundo.
O homem de lata
Mesmo sem um coração,
Com uma facilidade nata
Enfardaria o cobarde Leão.
Terceiro.
Não é repugnante
que seja o coração de PORCO
o orgão mais semelhante
ao homónimo do nosso corpo?
Conclusão.
Se não vencer o corpo p'la razão
posso sempre cortar um braço.
E não podendo dar-te a mão
vencê-lo-ei p'lo cansaço!
www(ponto)final(ponto)sem
Exausto das excessivas enxaquecas
A que me exponho
Durante o extenuante exercício
De vos escrever
Marco o ponto.
O final,
o derradeiro
ponto em que me encontro.
E afinal,
o primeiro.
Da abertura convencional
Edificada na parede
Para que olhos entrem e saiam
Não vejo mais que o usual
Recolher da rede
Pelas mãos dos que sempre ganham.
E que gloriosa moral descartada
(por vir à superfície)
se entende como pescado
preso nas rendas descarnadas
do vestido da Alice?
Porque destes olhos molhados
Nenhuma mensagem especial.
A chuva existe. Pronto!
Ponto Final.
A que me exponho
Durante o extenuante exercício
De vos escrever
Marco o ponto.
O final,
o derradeiro
ponto em que me encontro.
E afinal,
o primeiro.
Da abertura convencional
Edificada na parede
Para que olhos entrem e saiam
Não vejo mais que o usual
Recolher da rede
Pelas mãos dos que sempre ganham.
E que gloriosa moral descartada
(por vir à superfície)
se entende como pescado
preso nas rendas descarnadas
do vestido da Alice?
Porque destes olhos molhados
Nenhuma mensagem especial.
A chuva existe. Pronto!
Ponto Final.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
curta.blogspot.com
Toma, é tua.
Deixo-te aqui as notas e o sucesso
numa caixinha.
Não, não tenho mais.
Dou-te as minhas mãos
que fazem incríveis
peças de barro
moldaram a forma como me vês
não, não te dou o mundo
dou-te o que posso
o que tenho de meu
é teu, é simples, inconfundível.
É transparente
o meu sentimento
E a felicidade que me dás
e o amor que me dás
alimenta-me a fome
faz-me ter mais fome
O meu corpo já não dorme
mas acorda por ti
todos os dias de manhã
Não é uma tarefa,
não é uma sorte,
é um privilégio
dar-te a mão, a boca
e amar-te.
Parabéns
numa caixinha.
Não, não tenho mais.
Dou-te as minhas mãos
que fazem incríveis
peças de barro
moldaram a forma como me vês
não, não te dou o mundo
dou-te o que posso
o que tenho de meu
é teu, é simples, inconfundível.
É transparente
o meu sentimento
E a felicidade que me dás
e o amor que me dás
alimenta-me a fome
faz-me ter mais fome
O meu corpo já não dorme
mas acorda por ti
todos os dias de manhã
Não é uma tarefa,
não é uma sorte,
é um privilégio
dar-te a mão, a boca
e amar-te.
Parabéns
sábado, 11 de abril de 2009
As Confissões da Aldeia . blogspot . com
Há muitas regras nesta terra. Mas há uma regra maior do que todas as outras que tu devias aprender: não fazer perguntas. Se souberes respeitá-la viverás feliz por muitos anos. Mas tu nunca mais terás esse problema, pois não? (sorriu)
Quem dá muito à língua, perde-la... (e cortou-me a língua com uma tesoura aquecida na lareira)
Maria, a minha mãe
Quem dá muito à língua, perde-la... (e cortou-me a língua com uma tesoura aquecida na lareira)
Maria, a minha mãe
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