Exausto das excessivas enxaquecas
A que me exponho
Durante o extenuante exercício
De vos escrever
Marco o ponto.
O final,
o derradeiro
ponto em que me encontro.
E afinal,
o primeiro.
Da abertura convencional
Edificada na parede
Para que olhos entrem e saiam
Não vejo mais que o usual
Recolher da rede
Pelas mãos dos que sempre ganham.
E que gloriosa moral descartada
(por vir à superfície)
se entende como pescado
preso nas rendas descarnadas
do vestido da Alice?
Porque destes olhos molhados
Nenhuma mensagem especial.
A chuva existe. Pronto!
Ponto Final.
Sem comentários:
Enviar um comentário