domingo, 10 de maio de 2009

www(ponto)final(ponto)sem

Exausto das excessivas enxaquecas
A que me exponho
Durante o extenuante exercício
De vos escrever

Marco o ponto.
O final,
o derradeiro
ponto em que me encontro.
E afinal,
o primeiro.

Da abertura convencional
Edificada na parede
Para que olhos entrem e saiam
Não vejo mais que o usual
Recolher da rede
Pelas mãos dos que sempre ganham.

E que gloriosa moral descartada
(por vir à superfície)
se entende como pescado
preso nas rendas descarnadas
do vestido da Alice?

Porque destes olhos molhados
Nenhuma mensagem especial.
A chuva existe. Pronto!
Ponto Final.

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