sábado, 11 de abril de 2009

As Confissões da Aldeia . blogspot . com

Há muitas regras nesta terra. Mas há uma regra maior do que todas as outras que tu devias aprender: não fazer perguntas. Se souberes respeitá-la viverás feliz por muitos anos. Mas tu nunca mais terás esse problema, pois não? (sorriu)
Quem dá muito à língua, perde-la... (e cortou-me a língua com uma tesoura aquecida na lareira)

Maria, a minha mãe


As Confissões da Aldeia . blogspot . com

Era uma vez uma aldeia isolada, solitária, esquecida. Nela viviam um punhado de pessoas. As pessoas dessa aldeia passavam o dia abandonadas, solitárias, esquecidas dentro das suas casas antigas de pedra. Esse punhado de gente, aparentemente desinteressante, não o era de todo. Dentro da aldeia, dentro das casas, dentro das suas cabeças guardavam-se segredos intocáveis. Esses segredos impenetráveis, que os ouvidos jamais ousaram ouvir, não foram sepultados com os seus confidentes como era o seu desejo.



sábado, 4 de abril de 2009

DesonestamenteHonesto.blogspot.com

São míseros vícios
que me ligam a ti
Lembranças de ti no meu rosto
Perdidas no meu corpo
Escondidas no meu peito
São pérolas que guardo
E dou aos meus porcos
São pombas que me comem o cérebro
E vomitam
São os meus pensamentos
a tomar o controlo
e eu a caír sobre as silvas
sobre as nuvens
sobre o mar
e sobre todas as coisas
que me ligam a ti.

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