quarta-feira, 4 de março de 2009

Víscera

Sobre um lugar comum.
Sobre um homem.

Sala de estar, junto à lareira.
O pôr do sol filtrado por cortinas gastas.
uma caricia celeste que banha a inércia.
Não aquece.
Não arrefece.

De pé,
De rastos.

Solta ecos de lamúrios verdadeiros.
Não compreende a existência de compreensão.
Vítima cega de uma vitimização opcional.

A vontade de fazer montanhas
Tornar o relevo relevante.
E conseguir contagiar o mundo
Para uma escalada na sua obra.

“sou um construtor momentâneo de uma planificação a longo prazo.
Não fiz, não faço e não farei outra coisa da minha necessidade de grandeza.”

O micro-ondas apita.
A lasanha está pronta.
Não muito tostada por cima mas,
Ainda assim, a massa parece estar cozida
A seu gosto.

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